O espanhol Carlos Taberner determinou na tarde desta quarta-feira o afastamento de Pedro Sousa, na segunda eliminatória do Challenger de Roma, impedindo assim o tenista português de continuar na luta pela inédita entrada no top 100.
Contactado pelo RAQUETC poucos minutos depois do fim do duelo, o número 2 nacional admitiu que a possibilidade de alcançar o lote dos 100 primeiros classificados já esta semana trouxe-lhe alguma pressão.
“Alguma, mas estou a tentar habituar-me a isso o mais rápido possível e usar isso como uma coisa positiva e não como mais pressão em cima”, esclareceu o lisboeta, que se encontra atualmente no 102.º posto da hierarquia.
Pedro Sousa partia com algum favoritismo para o duelo de hoje, mas foi contrariado por um adversário a atravessar um grande momento de forma. “Esperava que ele se exibisse a este nível porque já o conheço e porque tem vindo a jogar bem. O início do primeiro e terceiro sets foi determinante e, para mim, foi isso que fez a diferença”, analisou.
Com três títulos conquistados em quatro finais disputadas em 2017, Sousa está a realizar a melhor época da carreira e salienta que tem vindo a “trabalhar bem”. “Acabei bem o ano passado e tenho vindo a trabalhar bem desde essa altura, apesar de ter começado muito mal este ano. Sabia que os resultados iam aparecer e felizmente isso aconteceu. Espero continuar neste registo”, desejou.
