No dia seguinte à final do US Open, que contou com a presença de Kevin Anderson, o presidente da Federação Sul-Africana de Ténis reconheceu que aquela instituição não tem prestado apoio suficiente ao “gigante” sul-africano.
Agora, e de acordo com a edição online desta segunda-feira do jornal sul-africano The Sowetan, o regresso de Kevin Anderson à Taça Davis pode tornar-se realidade nos próximos tempos. Recorde-se que o 15.º posicionado na tabela mundial não joga pelo seu país desde 2011.
“Acredito que podemos convencê-lo. Ele [Kevin Anderson] tem muito respeito por Marcus Ondruska, que está a revelar-se um excelente capitão da Taça Davis. Marcus está subtilmente confiante de que podemos convencer o Kevin a jogar em determinadas eliminatórias”, afirmou Richard Glover.
O fim de semana trouxe boas notícias para o ténis sul-africano masculino, já que a seleção da Taça Davis deslocou-se a Aarhus, na Dinamarca, para bater a seleção local por 3-1, em confronto referente à terceira ronda do Grupo II da zona euro-africana. De acordo com o dirigente federativo, Anderson esteve perto de ir a jogo. “Marcus quase que conseguiu convencê-lo, mas creio que teria era difícil para ele depois de ter disputado a final do US Open“.
A vitória em solo dinamarquês permite a subida da África do Sul ao Grupo I, e Glover até já pensa no eventual regresso ao Grupo Mundial, patamar onde a seleção já marca presença desde 1998. “Se o Kevin estiver disponível, teremos uma boa oportunidade. Juntamente com Lloyd Harris, um grande talento de 20 anos, e com a dupla de classe mundial formada por Raven Klaasen e Ruan Roelofse, teremos uma equipa muito competitiva”, perspetivou.
