Bélgica, Austrália, França e Sérvia. São estas as equipas presentes nas meias-finais da Taça Davis, são estas as equipas que à entrada para o segundo dia chegam empatadas nos respetivos encontros. Os pares deste sábado serão, por isso, fundamentais.
O Palais 12, em Bruxelas, foi o palco que acolheu os encontros de maior emoção no primeiro dia. Se David Goffin, o número 1 belga, se desenvencilhou de John Millamn (escolhido à última hora por Lleyton Hewitt para substituir Thanasi Kokkinakis) em quatro sets, com 6-7(4), 6-4, 6-3 e 7-5, o último encontro do dia foi uma verdadeira montanha russa.
Steve Darcis enfrentou Nick Kyrgios e, apesar de não ter pela frente tarefa fácil, esteve muito bem, ao reagir de forma perfeita à vantagem ganha pelo australiano para depois se colocar a vencer por 2 sets a 1.
Num confronto de cortar a respiração para os milhares de espetadores que encheram a arena, faltou um último folgo para que Darcis se transformasse no herói do dia e, quem sabe, do fim de semana. Isto porque Nick Kyrgios acelerou a tempo de vencer os dois últimos parciais e, assim, o encontro, por 6-3, 3-6, 6-7(5), 6-1 e 6-2.
A 111km de distância, no Stade Pierre Mauroy, em Lille, França e Sérvia também terminaram o primeiro dia com uma igualdade registada de forma bem surpreendente. Tudo graças a Dusan Lajovic, que no primeiro duelo do confronto surpreendeu Lucas Pouille ao vencer por 6-1, 3-6, 7-6(7) e 7-6(5).
Desta forma, Jo-Wilfried Tsonga teve de lutar para igualar a eliminatória e não por aquilo com que os franceses sonhavam antes do começo: procurar o 2-0. E a verdade é que a sua tarefa foi mais facilitada, precisando de apenas três parciais para, com 7-6(2), 6-3 e 6-3, vencer Laslo Djere.
Hoje, jogam-se os encontros de pares, que darão vantagem a uma das equipas à entrada para a derradeira jornada e podem ser decisivos para o desfecho da eliminatória.
