É uma Alemanha muito desfalcada aquela que se apresentará no Centro de Ténis do Jamor para discutir o Play-off de acesso ao Grupo Mundial da Taça Davis frente a Portugal. Em declarações recolhidas pela Federação Alemã de Ténis, o capitão germânico, Michael Kohlmann, falou das suas escolhas e fez uma antevisão à eliminatória frente ao contingente luso.
“Estamos certamente enfraquecidos com a não vinda do Alexander e do Mischa Zverev e do Philipp Kohlschreiber, os nossos três melhores jogadores. São baixas difíceis de compensar”, começou por dizer, não deitando no entanto a toalha ao chão.
“Vamos com um sentimento positivo para Portugal. Olho para cada jogo como um jogo equilibrado e acho que temos chances de ganhar todas as cinco partidas”, confessou, justificando de seguida a ausência dos seus três melhores jogadores.
Se para Alexander Zverev a justificação foi por questões do foro competitivo para Mischa Zverev e Phillipp Kohlschreiber foram os problemas físicos e o pouco tempo de adaptação a condicionarem as suas presenças.
“A decisão do Sasha ir ou não até Portugal foi tomada no último segundo. O seu coração disse que sim, que gostaria de ir para ajudar a equipa, mas a sua equipa técnica achou que seria altamente sobrecarregado fazer a transição para a terra, sabendo que os próximos torneios são em piso rápido”, comentou sobre o mais jovem dos irmãos Zverev.
Quanto ao número 2 alemão, Kohlmann diz que: “o Mischa tinha inicialmente planeado ir a Portugal. Mas depois da sua ida para os Estados Unidos da América falámos e ele decidiu não vir. Em última análise, vários motivos foram decisivos: No jogo contra o Querrey ele estava com problemas no ombro e não se sentia totalmente em forma. Além disso ele é um jogador que precisa de uma maior adaptação que a maioria dos profissionais”.
Já para Philipp Kohlschreiber, “o piso foi o maior critério. Ele disse-me há poucos dias que não estaria disponível para jogar contra Portugal porque tem tido uma temporada com muitas mazelas. Antes do US Open teve de recuperar de problemas nos pés. A adaptação à terra e o facto de ser à melhor de cinco sets também foram uma razão”, revelou.
