Há 15 anos que Venus Williams não se dava tão bem em Grand Slams

Fotografia: USTA/Darren Carroll

Final no Australian Open, final em Wimbledon e, agora, meias-finais no US Open. Aos 37 anos, Venus Williams está a jogar novamente o seu melhor ténis, a quebrar barreiras que em tempos não passavam de incertezas e a fazer com que os norte-americanos sonhem outra vez com um US Open dourado — talvez até o mais dourado das últimas décadas.

Isto porque apesar da ausência de Serena Williams — a indiscutível número 1 do país ao longo dos últimos anos –, os Estados Unidos da América contam com duas representantes nas meias-finais e a elas duas outras (Coco Vandeweghe e Madison Keys) se podem juntar, caso vençam os encontros desta quarta-feira. Mas por agora o foco está em Venus Williams.

Por sete vezes campeã de torneios do Grand Slam em singulares (a esses títulos, junta ainda nove finais perdidas), Venus derrotou na madrugada desta quarta-feira a checa Petra Kvitova, por 6-3, 3-6 e 7-6(2).

Foi um duelo que se prolongou por 2h34 minutos e que viu as duas jogadoras deixarem todas as suas energias em campo, com os detalhes a fazerem a diferença a favor da norte-americana — que no capítulo dos winners ficou bem aquém da adversária (21-35).

A vitória coloca Venus Williams nas meias-finais de um torneio do Grand Slam pela terceira vez em 2017, algo que não acontecia desde 2002. Agora, 15 anos depois, vai tentar igualar o feito desse mesmo ano, em que disputou três finais. E para isso terá de derrotar Sloane Stephens, que este verão já subiu 900 lugares no ranking e procura a sua primeira decisão em Majors.

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