Três títulos Challenger e o top 100 aqui tão perto. Depois de um ano que o tornou conhecido como “papa-Futures”, este ano Pedro Sousa conseguiu dar o salto para o patamar seguinte e já soma três títulos no último escalão antes dos torneios ATP. O terceiro foi conquistado este domingo, em Como, e fará com que o lisboeta suba ao 105.º lugar do ranking.
Em declarações ao Raquetc depois de mais uma semana 100% vitoriosa, o número 2 nacional até começou por revelar que “não foi uma semana em que me tenha sentido muito bem. Fui ultrapassando as dificuldades mas nunca me senti a jogar como quando ganhei os outros torneios.”
Ainda assim, reconhece que ter recuperado de uma desvantagem de 4-1 logo na primeira ronda e de set abaixo na segunda, nas meias-finais e na final “dá confiança” e que está “contente com a vitória” num encontro em que o segredo foi esperar pela quebra de rendimento do adversário.
“Ele entrou muito forte. Eu ontem acabei de jogar às 22h30 e estava vento, frio, chuva, o campo bastante pesado e escorregadio. Hoje estava sol, a bola estava a picar bastante e ele estava a jogar muito bem, teve muito mérito na maneira como entrou. Eu não mudei muita coisa, continuei à espera que ele baixasse o nível, acabou por baixar e eu consegui dar a volta, que foi o mais importante”, disse ainda o lisboeta de 28 anos sobre o duelo com Marco Cecchinato.
Já sobre a possibilidade de se estrear no top 100 mundial — a próxima atualização do ranking, que acontecerá no final do US Open, vai vê-lo subir ao 105.º lugar –, Pedro Sousa prefere encarar a situação com calma. “Vamos passo a passo. Se não for para a semana, vou tentar que seja na seguinte. Vou tentar continuar neste registo e se o conseguir fazer mesmo que não seja nesta o meu ranking irá subir [até lá]”.
Na próxima semana, o número 2 nacional viaja para Alphen, na Holanda, onde disputa o último torneio antes de se juntar à equipa portuguesa da Taça Davis para o play-off do Grupo Mundial frente à Alemanha.
