Roger Federer: “Está a ser um 2017 um pouco surpreendente por ter o Rafa e o Roger de novo no topo”

Roger Federer já está em Flushing Meadows, onde irá disputar o US Open, e tem praticado bastante. O suíço chega a Nova Iorque depois de falhar o torneio de Cincinnati devido a uma lesão nas costas e começou a conferência de imprensa de ante-visão do torneio a falar dos dias de recuperação

“Na semana a seguir a Montreal comecei a sentir-me um pouco melhor, pude estar nos courts desde essa semana. Tenho jogado sets nos últimos dias e estou feliz pela maneira como me sinto”, comentou o atual terceiro classificado do ranking masculino.

Campeão no Open da Austrália, o helvético não consegue evitar não comparar esta semana à semana anterior ao primeiro Grand Slam da temporada: “Na semana antes do Open da Austrália também me recordo de me esforçar imenso nos treinos, vinha de dias muito bons de competição na Hopman Cup.”

“Está a ser um 2017 um pouco surpreendente por ter o Rafa e o Roger de novo no topo, isso é verdade. Acho que as lesões que alguns jogadores andam a sofrer agora se devem à sua idade. Alguns estão acima dos 30 anos e nessa idade já não é divertido jogar um torneio quando se está a 80% ou 85% das suas capacidades. Mais vale parar, descansar e regressar quando estiverem a 100%. Não é um problema relacionado com o calendário e com o circuito, mas sim com a idade.”, rematou Roger Federer

Com muitos anos de experiência, o tenista de 36 anos sabe o que é preciso fazer para estar na melhor forma no US Open: “Lembro-me do ano passado. Depois de estar seis meses só a jogar ténis em vez de realizar exercícios físicos, decidi parar. Foi assim que o meu ténis melhorou.”

O quadro do último Grand Slam da temporada já é conhecido e Federer – que pode encontrar Rafael Nadal na meia-final – tem uma palavra a dizer: “Era muito bonito jogar contra o Rafa pela primeira vez neste local, mas há uns 60 jogadores à frente na nossa secção que não devem estar de acordo”, comentou, comentando ainda que o torneio irá ser uma grande oportunidade para um jogador fora do top-10, visto haver tantas baixas de peso no torneio.

Durante a conferência de imprensa houve ainda tempo para uma criança que, bastante destemida, perguntar porque chamam GOAT – acrónimo de Greatest Of All Times (Melhor de Todos os Tempos) – ao antigo líder do ranking.

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