Roger Federer jogou qb para derrotar David Ferrer pela 17.ª vez

Quando Roger Federer entra em court todos esperam dele aquilo a que sempre nos habitou: classe, mestria, elegância e brilhantismo. Mas a verdade é que o suíço, tal como o comum dos mortais, também tem dias menos bons e esta quinta-feira foi um deles, pelo menos no retângulo de jogo. Ganhou, sim, mas o seu nível de jogo esteve muitos furos abaixo do que tem exibido nos últimos tempos, principalmente no primeiro set.

Vamos ao que interessa, aos factos: vitória de Federer por 4-6, 6-4 e 6-2 frente ao aguerrido e sempre combativo David Ferrer, naquele que foi o seu 17.º triunfo em outros tantos duelos com o veterano tenista espanhol de 35 anos. Ainda assim, Ferrer teve o mérito de ser o tenista que terminou com a série impressionante de 31 sets sem perder de Federer (durava desde junho).

À espera do campeão de 19 torneios do Grand Slam nos quartos de final do Masters de Montréal está outro espanhol, também ele bastante aguerrido como é apanágio dos tenistas daquele país, que dá pelo nome de Roberto Bautista Agut (16.º), que levou hoje de vencida Gael Monfils, por 4-6, 7-6(5) e 7-6(2), ao cabo de 2h56. Este ano, no Masters de Miami, Federer precisou de dois tiebreaks para eliminar Bautista Agut.

Nos outros embates do dia realizados até ao momento, Diego Schwartzman operou uma reviravolta sensacional frente a Jared Donaldson, derrotando o jovem norte-americano por 0-6, 7-5 e 7-5, depois de ter estado a perder por 6-0, 2-0, enquanto Robin Haase registou também uma grande vitória no confronto com Grigor Dimitrov, 7-6(3), 4-6 e 6-1, qualificando-se para os quartos de final de um Masters pela segunda vez na carreira (Monte Carlo 2012). Os dois jogadores defrontam-se no jogo de acesso às meias-finais (4-0 para o holandês).

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