A época de 2017 de Eugenie Bouchard não lhe está a deixar boas memórias. A canadiana até começou bem o ano, ao atingir as meias-finais do torneio de Sydney, e em maio chegou aos quartos de final do Mutua Madrid Open, mas desde então só venceu dois encontros em oito disputados.
Esta terça-feira, em Toronto, a antiga número 5 mundial cedeu em duas partidas no duelo com a croata Donna Vekic, por 6-3 e 6-4. Em conferência de imprensa, Bouchard indicou o que a tem impedido de somar vitórias. “Foi um jogo em que cometi muitos erros não forçados. Estou obviamente com os níveis de confiança em baixo, pelo que é difícil vencer partidas complicadas quando estamos num momento como este”.
Em Maiorca e em Washington, Bouchard optou também por jogar pares, algo que a canadiana justifica no sentido de “obter mais tempo de jogo”. “É divertido. Ainda que seja uma tenista de singulares, também sinto alguma pressão nestas partidas de pares. Pensei em disputá-las para obter mais jogo”, afirmou. Recorde-se que Bouchard, ao lado de Sloane Stephens, chegou à final do torneio norte-americano.
Bianca Andreescu (144.ª) parece querer assumir-se como a nova coqueluche do ténis canadiano feminino, “estatuto” que em tempos foi de Eugenie Bouchard. Andreescu, de apenas 17 anos (feitos no passado dia 16 de junho), entrou no quadro principal de Wimbledon depois de passar a fase de qualificação e na semana passada chegou aos quartos de final em Washington, deixando pelo caminho Camila Giorgi e Kristina Mladenovic.
“Acho que é uma boa jogadora. Treinei um pouco com ela na semana passada, em Washington, e creio que realizou uma boa semana. É alguém que pode carregar o ‘peso’ do Canadá”, comentou a atual 70.ª classificada da hierarquia.
