Errani defende-se: “Estou extremamente dececionada, mas ao mesmo tempo de consciência tranquila”

Em nota divulgada nas suas redes sociais, Sara Errani, que está agora suspensa durante dois meses devido a ter acusado a presença de uma substância proibida num controlo anti-doping, comentou todo este episódio, começando por afirmar que “nunca tomei, na minha vida e durante a minha carreira, qualquer substância proibida”.

A substância detetada no teste realizado no passado dia 17 de fevereiro é letrozole, substância essa que é um dos componentes do fármaco Femara, usado para combater o cancro da mama, doença que atingiu a mãe da tenista italiana há alguns anos.

Ora, de acordo com Errani, que segundo a própria está a residir em casa dos pais, a ingestão desta substância surgiu na sequência “de uma contaminação acidental de alimentos em casa”, algo que a italiana afirma ter sido corroborado por um teste adicional que realizou de forma voluntária.

Sara Errani, de 30 anos, frisou ainda que o tribunal concordou que “a contaminação dos alimentos (Tortellini, diga-se) foi a causa do teste ter acusado positivo; que não há evidências de violações intencionais das regras de anti-doping e que não há evidências que o letrozole melhore o desempenho de uma tenista feminina”.

A ex-número 5 mundial mostrou-se naturalmente triste e desapontada com esta situação. “Sinto-me frustrada, mas o que posso fazer agora é esperar que termine este período de suspensão. Estou extremamente dececionada, mas ao mesmo tempo de consciência tranquila e consciente que não fiz nada de errado, nem que tenha sido negligente com o programa de anti-doping”.

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