Já com três vitórias averbadas esta semana no Challenger de Liberec, na República Checa, Pedro Sousa continua a demonstrar que esta é a sua melhor época da carreira. Esta sexta-feira, o tenista lisboeta deixou pelo caminho o alemão Tobias Kamke, ex-número 64 mundial, fruto de uma vitória que não oferece qualquer contestação.
Ao RAQUETC, o número 2 português comentou a sua prestação. “Foi uma grande vitória hoje. Joguei bastante bem praticamente todo o encontro. Estou bastante satisfeito com o nível que tenho apresentado neste torneio”.
Pedro Sousa chegou a Liberec depois de ter perdido a final do torneio de Tampere, no passado domingo, frente a Calvin Hemery. Na sua opinião, e ainda que naturalmente mais cansado, o nível exibido até está melhor esta semana. “Acho que ainda estou a jogar um bocadinho melhor do que na semana passada, apesar de estar um pouco mais cansado, mas a confiança também ajuda”, salientou.
No caminho para as meias-finais, Sousa derrotou dois antigos tenistas do top 100 — Andrej Martin e Tobias Kamke — vitórias que “sabem melhor”, nas palavras do próprio. “Tanto o Martin como o Kamke são dois grande jogadores e o Martin vem de ganhar o torneio na semana passada [em Praga]. Também vem com confiança e a verdade é que qualquer vitória é boa, mas frente a jogadores desta qualidade sabe um bocadinho melhor”, assegurou.
Estar presente no top 150 mundial foi um dos objetivos traçados pelo português para esta época, algo que já foi conseguido. Questionado sobre se os recentes resultados já o levaram a pensar em novas metas ainda para 2017, Sousa manteve-se fiel à sua ideia inicial.
“Não. Neste momento estou dentro dos 150, mas não sei ainda com os pontos que me caem até ao fim do ano se fico ou não. O importante é continuar a somar e acabar o mais dentro possível dos 150, que era o meu objetivo e continua a ser”, indicou o 143.º classificado do ranking.
