Nuno Borges: “Pressionei quando tinha de pressionar e fiz o que tinha de fazer”

Com três finais em apenas quatro semanas de competição, Nuno Borges aumentou este domingo o palmarés na vertente de singulares ao conquistar o título em Idanha-a-Nova.

Já no Clube de Ténis do Porto, o tenista nortenho esteve à conversa com o RAQUETC, onde falou dos difíceis encontros que teve para chegar à final e em especial do encontro deste domingo.

“Senti que podia ter perdido quer nos ‘quartos’, quer nas ‘meias’ e passei por muita coisa. Os jogos foram difíceis até à final e foi uma questão de me ir adaptando e usar da melhor forma o campo a cada dia que passava”, disse o jovem de 20 anos sobre o seu percurso até ao dia das decisões.

Falando da final em si, Nuno Borges revelou que a preparação antes do encontro não foi a melhor, mas que tentou procurar manter-se positivo após passar por uma situação não muito comum.

“Hoje nem aqueci devidamente antes do jogo pois não tinha ninguém para aquecer, por isso não me senti propriamente pronto quando iniciei o jogo. No entanto usei aquilo que tive e mantive uma atitude bastante positiva e isso foi-me dando pontos ao longo do jogo e depois jogando bem o tie break e no jogo de serviço dele [no final do segundo set] fez com que vencesse em dois sets“, contou o número 652.º mundial, que teve pela frente o segundo cabeça de série do torneio, jogador que já havia derrotado noutra ocasião.

“Sabia o que tinha de fazer para lhe ganhar, já o conhecia bem. Pressionei quando tinha de pressionar e fiz o que tinha de fazer nos momentos mais importantes e foi por isso que ganhei. Acho que as duas finais me dão algum traquejo para depois chegar lá e conseguir fazer o que quero”, concluiu.

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