Trabalhar, trabalhar, trabalhar. E repetir. Ao longo dos últimos meses, foi essa a mensagem passada quer por João Sousa, quer por Frederico Marques e, depois de um período menos risonho, o tenista vimaranense está novamente a ser capaz de traduzir o empenho para os resultados. Esta quinta-feira, somou mais uma vitória no torneio de Gstaad e já está nos quartos de final — os seus primeiros desde São Paulo, em fevereiro.
Apesar de ter sido em terra batida que apresentou dificuldades em somar vitórias, o melhor tenista português de todos os tempos (atual 61.º no ranking) escolheu esta superfície em detrimento do piso rápido para tentar regressar aos bons resultados e à segunda semana a escolha parece estar a revelar-se certa.
Depois de se ter visto livre de Santiago Giraldo com uma exibição convincente, João Sousa derrotou hoje o suíço Henri Laaksonen, número 95 do ranking ATP, pelos esclarecedores parciais de 6-1 e 6-2, naquele que foi o último encontro do dia no encantador court central, a Roy Emerson Arena.
Já com duas vitórias somadas em solo helvético (três se contabilizado o excelente triunfo perante os primeiros cabeças de série do quadro de pares), João Sousa — que em Gstaad é o oitavo cabeça de série — regressa aos quartos de final de um torneio pela primeira vez desde fevereiro. Nesse mês, tinha conseguido chegar às “meias” do ATP 250 de São Paulo, o Brasil Open, onde só perdeu em três sets para o mais cotado Albert Ramos-Vinolas.
O próximo jogador no caminho do número 1 luso será o qualifier alemão Yannick Hanfmann (170.º), responsável pela eliminação do espanhol Feliciano Lopez, terceiro pré-designado.
