David Ferrer: “Ainda tenho motivação, mas sei que será muito difícil regressar ao top 10”

David Ferrer é um tenista que dispensa apresentações. Este domingo, o veterano espanhol de 35 anos venceu o torneio de Bastad, na Suécia, pela terceira vez na carreira.

Ainda que arrebatar títulos de campeão seja algo a que o antigo número 3 mundial se habituou durante a sua carreira, a verdade é que desde outubro de 2015 que Ferrer não vivia as emoções inerentes à conquista de um troféu. Hoje é um dia especial.

“Há dois anos que não vencia um torneio, pelo que estou muito feliz com esta vitória. Senti alguns nervos quando liderava por 5-1 [na segunda partida] e o Alexandr [Dolgopolov] jogou sem pressão. Tentei concentrar-me em todos os pontos, mas quando tive aqueles match points comecei a pensar demasiado”, afirmou o espanhol, depois do encontro, em declarações publicadas no website do ATP World Tour. Ferrer precisou de sete match points para derrotar Dolgopolov.

O top 10 não é, de todo, lugar estranho para o espanhol. No entanto, o finalista da edição de 2013 de Roland Garros tem perfeita noção que o caminho de regresso à elite do ténis mundial é árduo. “Vou semana a semana, jogo a jogo e ainda tenho motivação. Sei que será muito difícil regressar ao top 10 mas se continuar competitivo sei que lá chegarei novamente. Continuo a gostar de jogar ténis, mas já é diferente com 35 anos”, reconheceu.

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