Garbiñe Muguruza prefere títulos do Grand Slam à liderança do ranking

Na ressaca da conquista do seu segundo título do Grand Slam em Wimbledon, a espanhola Garbiñe Muguruza concedeu uma entrevista ao jornal espanhol AS onde abordou vários temas, desde a parceria com Conchita Martínez no All England Club à possibilidade de ser número um mundial no futuro.

Questionada sobre se a parceria com a capitã da seleção espanhola da Fed Cup e da Taça Davis iria continuar, Muguruza afirmou ser algo que “de momento, não foi falado” e que a parceria foi algo “pontual porque Sam [Sumyk, treinador da espanhola] não pôde estar presente”.

Sobre o feito de ter ganho os seus dois Grand Slams frente às irmãs Williams, a número 5 mundial reconhece que é algo grandioso. “Para mim tem um valor extra ganhar às Williams, porque foram elas que dominaram o ténis durante muitos anos. Vencê-las numa final converte-te, literalmente, na melhor jogadora do torneio.”

Ainda a digerir o triunfo, a tenista de 23 anos não pensa na liderança do ranking mundial, ainda que seja algo que muitos acreditam que acabará por alcançar num futuro próximo: “Toda a gente me diz isso [que pode chegar a número um] mas o que quero é chegar ao próximo torneio e vencê-lo e isso fará com que o seja mais cedo ou mais tarde. Quero levantar troféus, mais do que saber se sou a número cinco. Quero ter troféus do Grand Slam em casa”, atirou.

Destacando ainda a cuidada planificação que, segundo Muguruza, “não surgiu de repente” e que “tem sido trabalhada há algum tempo”, a espanhola aponta agora aos pisos rápidos norte-americanos. Mas antes é tempo de descanso “porque este Grand Slam tirou muito de mim”, reconheceu.

Total
0
Shares
Total
0
Share