Vídeo: A marca Björn Borg mostra que no ténis não há barreiras (nem fronteiras)

A marca de roupa Björn Borg, assim chamada devido à estrela que entre 1974 e 1981 conquistou 11 torneios do Grand Slam), está nas bocas do mundo devido à sua mais recente campanha publicitária, na qual procura passar as mensagens de que “o desporto deve unir as pessoas” e que “a marca acredita num mundo aberto.”

Divulgado esta semana, o vídeo produzido pela agência sueca Round & Round conta com Mariano Argote, do México, e Peter Clemente, dos Estados Unidos da América, como protagonistas do “Borg Open“, um jogo de ténis disputado em plena fronteira entre os dois países, pelo que se assume como uma campanha publicitária idealizada para criticar as políticas de Donald Trump, o Presidente dos EUA, e em particular a sua intenção de construir “um muro gigante” na fronteira entre os dois países.

O vídeo foi divulgado esta semana pela marca nas várias redes sociais, com um especial foco no Twitter, onde divulgou o vídeo com uma “provação” a Donald Trump Jr., o filho do Presidente dos EUA, que de acordo com notícias recentes se encontrou com uma advogada russa em 2016 para reunir informações contra a então candidata Democrata, Hillary Clinton.

A mensagem “Olá, Donald Trump Jr. Podes dar-nos o teu e-mail? Temos uma ideia para o Ténis Além Fronteiras e achamos que vais adorar” é seguida de uma outra para o próprio presidente, na qual a marca informa Donald Trump do jogo que organizou em plena fronteira.

E por falar em fronteira, num comunicado citado pelo website www.creativity-online.com a marca conta se colocou em risco juntamente com a agência de publicidade e a produtora que ficaram a cargo da campanha. No vídeo foram introduzidas chamadas de um dos advogados contactados pela marca e equipa de filmagens, que descreve o processo de pedido de uma autorização como “muito frustrante” antes de aconselhar toda a equipa a um “enorme cuidado” durante as gravações, que foram proibidas pelo serviço de alfândega e controlo da fronteira norte-americanos. Do outro lado da fronteira, foram várias as aprovações dadas por entidades oficiais mexicanas, que aliás acompanharam os membros das gravações ao longo das gravações.

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