Gonçalo Oliveira regressou à competição este sábado, depois de uns dias de descanso no Algarve, região do país onde reside. A merecida pausa aconteceu no seguimento de várias intensas semanas de competição, sendo que há precisamente duas semanas o português conquistou em Budapeste o título de campeão de um Future de 25 mil dólares e mais recentemente chegou às meias-finais de um torneio holandês de igual categoria.
O regresso aos courts no circuito Challenger, a segunda divisão do ténis mundial, surge assim de forma natural e numa altura em que Gonçalo Oliveira, já com o seu percurso bem cimentado em torneios Future, está com o melhor ranking de carreira (277.º) e com confiança renovada para “atacar” eventos de escalão superior.
Em Brunsvique, na Alemanha, o número 5 nacional começou com uma vitória a prestação na fase de qualificação do Challenger local de €127,000 (mais alojamento) em prémios monetários, ao beneficiar da desistência do wild card alemão Alexander Mannapov (1878.º), quando liderava já por 6-3 1-0, apurando-se para a terceira ronda.
Oliveira tem o estatuto de segundo pré-designado e por isso ficou isento de disputar a primeira eliminatória. O seu próximo adversário é Dino Marcan (1206.º ATP) ou Ivan Nedelko, quinto favorito e número 353 mundial. Esta é a primeira vez desde junho de 2016 que o tenista português participa num torneio da categoria em solo estrangeiro, altura em que disputou a fase de qualificação do Challenger de Milão.
Já este ano, em junho, Gonçalo Oliveira recebeu um wild card para o quadro principal do Lisboa Belém Open, chegando à segunda ronda.
