US Open vai testar a contagem decrescente e novas regras de coaching

As mudanças não param no circuito mundial de ténis. O US Open prepara-se para fazer reformas significativas na gestão dos tempos do encontro  e na regra do coaching, segundo avançou o jornal britânico The Telegraph, sendo que a informação já foi confirmada pela CEO da United States Tennis Association (USTA), Stacey Allaster, em declarações prestadas ao The New York Times.

A intenção do quarto Grand Slam da temporada, no que toca à gestão do tempo, passa por colocar um cronómetro dentro do court de maneira a controlar o tempo que os jogadores demoram a aquecer, entre pontos, medical time out e as idas ao balneário.

“Vemos jogadores que demoram em média 22 a 28 segundos entre os pontos, mas temos quem demore 35 ou 45. Depois temos os jogadores que demoram 15 minutos a mudar de roupa ou a ir à casa de banho. A ideia é dar aos tenistas aquilo que precisam para atuarem ao seu melhor, mas ao mesmo tempo manter o espetador comprometido”, explicou a responsável pela USTA.

No que diz respeito ao coaching, a mudança fará com que a comunicação entre treinador e jogador seja permitida, mas não entre trocas de lado, como já acontece nos torneios do circuito WTA, mas sim entre os pontos. Caso o jogador esteja do lado do seu treinador, pode haver comunicação verbal, mas se estiver do lado oposto apenas podem comunicar por gestos.

“Sabemos que os treinadores falam constantemente com os jogadores. Ou lutamos contra isso ou deixamos que isso faça parte do jogo e neste caso consideramos que será mais um elemento de espetáculo para os fãs”, afirmou.

As novas regras apenas entrarão em vigor na fase de qualificação do torneio norte-americano, sendo que os quadros principais continuarão sem qualquer alteração no que diz respeito a estes dois pontos.

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