Roger Federer: “Se avançar muito acho que se vão notar os benefícios de não ter jogado em terra”

A poucos dias de fazer a estreia nos relvados de Wimbledon, Roger Federer tem vindo a fazer a sua adaptação aos courts com vista a obter os melhores resultados possíveis no torneio britânico.

Em declarações feitas à margem da conferência de imprensa da Laver Cup, que decorreu esta quinta-feira em Wimbledon, Roger Federer  abordou temas como a sua participação no All England Club, falando da influência que a sua paragem na época de terra batida pode ter no seu desempenho sobre a relva londrina.

“É complicado de dizer. O objetivo é estar mentalmente fresco quando a segunda semana começar. Essa foi a ideia, mas também não fazer nenhum compromisso sobre a temporada de relva. Não fazer a época de terra nunca esteve nos planos para ser sincero. O meu plano era parar sete semanas e depois jogar, mas acabei por parar dez”, confessou o tenista suíço que prefere não pensar já nas fases mais adiantadas do torneio.

“Agora vem aí Wimbledon. É agora que quero estar no meu melhor. Tal como o Murray apenas quero estar focado na minha primeira ronda e depois logo se vê. Se avançar muito acho que se vão notar os benefícios de não ter jogado em terra”, comentou.

Questionado sobre as novas regras da ITF em relação à Taça Davis e à Fed Cup, o tenista de 35 anos optou por não abrir muito o jogo, preferindo esperar pelos resultados.

“Acho que já se discute isso há muito tempo. O que fazer, o que se deve mudar. Não dei nenhum conselho pois não sabia qual seria a solução. Agora temos de ver se foi uma boa ou má decisão”, deixou em perspetiva.

“Nos últimos anos era muito mais difícil jogar, pois quatro semanas era demasiado no calendário. Três dias na Laver Cup é completamente diferente. É por isso que não acho que haja concorrência entre as duas provas”, concluiu sobre o tema.

 

 

 

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