O torneio de Wimbledon é a única prova do Grand Slam que falta no palmarés de Stan Wawrinka. O suíço de 32 anos, que desde 2014 tem vencido um Major por ano, é naturalmente um dos favoritos à conquista do título no All England Club, mas isso é algo de que não quer ouvir falar, pelo menos para já.
“Ganhar Wimbledon está ainda a uma distância muito longa para eu poder sequer falar sobre isso. É o mesmo quando me questionam sobre se penso chegar ao primeiro lugar do ranking, é uma coisa que nunca faço. Não é o meu estilo. Tudo o que posso fazer é continuar a melhorar”, afirmou o 3.º classificado da tabela mundial, em declarações ao jornal The Guardian.
O tempo agora é de apontar baterias à temporada de relva, depois de uma época de terra batida bem conseguida, em que venceu o torneio de Genebra e chegou à final de Roland Garros. No Queen’s Club, em Londres, Wawrinka sente-se em casa.
“Queen’s é um dos meus torneios favoritos. É um lugar bonito e especialmente agora, com sol, o ténis jogado em relva é simplesmente magnífico. Preciso de fazer alguns ajustes relativamente à terra batida, mas sinto que posso jogar bem aqui. É uma boa época do ano para mim”, observou o antigo semifinalista do evento britânico (2014).
Wawrinka conta com a preciosa ajuda de Paul Annacone, antigo treinador de Roger Federer e Pete Sampras, durante a temporada de relva. O detentor de três títulos do Grand Slam não tem dúvidas que irá aprender bastante com o técnico norte-americano. “Já conheço Paul há algum tempo, especialmente quando ele estava com o Roger. É uma pessoa que sabe muito sobre o jogo em relva, mas também sobre o ténis em geral”, esclareceu.
Atualização às 17h50 – Stan Wawrinka foi eliminado por Feliciano López, 7-6 e 7-5, na tarde desta terça-feira.
