Stan Wawrinka e Milos Raonic eram vistos como dois dos principais candidatos à vitória no Queen’s Club mas foram esta terça-feira eliminados na primeira eliminatória, deixando mais espaço para que o campeão em título, Andy Murray, possa procurar o sexto troféu no ATP 500 londrino.
Vice-campeão da edição de 2016 (que perdeu para Andy Murray, o mesmo adversário que semanas mais tarde o derrotou na final de Wimbledon), Raonic caiu com estrondo ao deixar-se surpreender pelo talentoso mas atacado por lesões Thanasi Kokkinakis.
Aos 21 anos e de regresso ao circuito depois de mais de um ano de ausência, o australiano ocupa o 698.º posto do ranking ATP e somou a melhor vitória da carreira ao derrotar o número 6 do mundo e terceiro cabeça de série, por 7-6(5) e 7-6(8). O wild card, esse, está mais do que justificado.
E não tardou até que a organização de um dos mais prestigiados torneios do mundo sofresse com nova baixa: Stan Wawrinka, recentemente finalista de Roland Garros e segundo pré-designado, não conseguiu resistir à investida de Feliciano Lopez. Depois da final em Estugarda, o espanhol deu continuidade ao bom momento de forma para triunfar com 7-6(4) e 7-5.
Ainda para esta terça-feira está marcada a estreia de Andy Murray, que inicia a caminhada rumo a um histórico 6.º título. Para já, uma coisa é certa: a grande estrela da casa vai doar o prize money ganho no ATP 500 do Queen’s Club a um fundo para as vítimas do incêndio na Grenfell Tower, em Londres, que já levou ao falecimento de pelo menos 79 pessoas.
