Hall of Fame muda processo de indução dos jogadores

A partir de 2019, as eleições para o Hall of Fame passarão a contar com votos dos fãs. A decisão foi anunciada ontem, quarta-feira, por Todd Martin, CEO do Hall of Fame, mas não será a única mudança: os jogadores que cumpram certos requisitos irão automaticamente qualificar-se para a lista de onde depois são anunciados os tenistas induzidos em cada ano.

A diferença para estes últimos anos residirá no facto de, em vez de cada jogador ter de reunir aprovação por parte de um comité de nomeação, poderá integrar esse lote no caso de:
1) Ter ganho 5 títulos do Grand Slam;
2) Ter ganho 3 títulos do Grand Slam e passado pelo menos 13 semanas como número 1 mundial;
3) Ter ganho 15 títulos do Grand Slam na variante de pares;
4) Ter ganho 12 títulos do Grand Slam na variante de pares e passado pelo menos 52 semanas como número 1 mundial nessa vertente;

Entre as alterações, destaque ainda para a eliminação das categorias de Jogador Recente e de Jogador Mestre, substituídas por uma só categoria denominada Jogador, inelegível depois de 2018 para as antigas glórias que estão retiradas da modalidade há mais de 20 anos.

De resto, os tenistas podem manter-se na lista de tenistas “na calha” para o Hall of Fame durante três anos (caso nesse período não sejam induzidos, saem dois anos antes de voltarem a ser elegíveis para um eventual regresso) e continuarão a poder ser induzidos no Hall of Fame cinco anos após se terem retirado profissionalmente.

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